Resenha: Trono de Vidro (Sarah J. Maas)


O Trono de Vidro conta a história de Celaena Sardothien, uma garota de 18 anos que cresceu sendo treinada e acabou se tornou a assassina mais conhecida do país onde vive, Adarlan, este que está aos poucos sendo dominado pelo rei de Erilea.

No início do livro, que se passa em uma época medieval e mística, a assassina está completando um ano como escrava em Endovier, uma mina de sal - após ter sido traída e delatada por inimigos e presa pelo reino - até que a "complicação" da história começa, quando um homem todo trajado de preto e vários seguranças a escoltam até Forte da Fenda, divisor da região, onde ela encontra com o Príncipe de Erilea, Dorian, e ele lhe faz uma proposta: Participar de uma competição o representando e concorrendo a ser a Campeã do Rei, trabalhando por 4 anos e depois ser livre; ou voltar a Endovivier até a sua provável morte.


Eu particularmente sou viciada em descrições e isso é uma coisa que a Sarah fez muito bem, detalhando os detalhes dos combates, lutas e treinos (o que da empolgação e ritmo à história) e também das roupas utilizadas pela personagem (o que trás um contraste, beleza, e maior imaginação ao leitor). Além de todo o combate ainda existe magia e romance na história, triângulo amoroso, amizade, e tudo se encaixa muito bem.

O livro se assemelha muito aos que falam sobre competições de vida ou morte e Celaena possui o espírito do povo, das revolução, e pode ter em mãos o poder de mudar as coisas caso se torne a campeã do rei, só que para isso precisará trabalhar pra ele. A ideia de fugir, e tudo mais atormenta a cabeça dela, juntamente com suas lembranças do passado, este que é omitido durante todo o livro.

A autora americana começou Trono de Vidro aos 16 anos, como uma Fanfic da Cinderela e com o apoio dos leitores ela decidiu transformá-la em um livro, que inclusive tem sequência.

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